sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pesquisas com células-tronco

















As células-tronco ainda não estão sendo utilizadas para tratar doenças no Brasil (os cientistas ainda estão no processo de pesquisa), pois os cientistas não sabem como fazer uma célula-tronco se diferenciar em um determinado tecido ou célula e controlar a sua diferenciação quando as células são injetadas em um paciente.

A diferenciação dessa célula, na natureza, depende de fatores externos e internos a ela. Os fatores internos são os genes dentro de cada célula, que ditam como ela deve funcionar. Os fatores externos à célula são liberados quimicamente por outras células ou pelo contato com estas, fazendo com que a célula mude a sua maneira de funcionar.

Ainda há o problema da rejeição, em que o paciente que teve injetadas células-tronco de um embrião doado, pode acontecer que seu sistema imunológico veja essas células como invasores e lancem ataques contra elas. A solução para isso seria injetar células-tronco adultas do próprio paciente, porém estas são menos flexíveis quanto à diferenciação e mais difíceis de manusear em laboratório.

As vantagens quanto à utilização das células-tronco é que as pluripotentes podem ser utilizadas para testar a segurança e efeito de novos medicamentos; podem também ser usadas para a reparação de células e tecidos danificados por ferimento ou doença, como injetar células-tronco embrionárias no coração para reparar as células danificadas por um ataque cardíaco, por exemplo.

O ator Christopher Reeve, famoso por sua atuação em super-homem, foi um dos principais defensores das pesquisas com células-tronco embrionárias, usando três pontos para defendê-las.

  1. A pesquisa com células-tronco pode levar ao desenvolvimento de substitutos invasores ou terapias de transplantes para pacientes com desordens como rompimento da medula espinhal, diabetes, doenças do coração e mal de Parkinson;
  2. A pesquisa com células-tronco embrionárias humanas pode oferecer uma compreensão mais profunda sobre como os organismos, incluindo os seres humanos, se desenvolvem, possibilitando aos cientistas elucidar melhores formas de o corpo se auto-reparar;
  3. Células-tronco embrionárias podem ser usadas para testar medicamentos.

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